Uma linda mulher lhe surge \u00e0 frente. Cabelos longos, brilhantes, ouro reluzente, dan\u00e7avam \u00a0no ar. Rosto angelical, sorriso meigo, de uma santa, sobressai dos l\u00e1bios rosados e finos. Essa bonita e encantadora jovem tinha as m\u00e3os estendidas, em forma longitudinal, como se estivesse pedindo socorro. Era duvidoso porque n\u00e3o chorava, n\u00e3o gritava… dava a entender que era apenas um chamamento, um convite para um caloroso abra\u00e7o.<\/div>\n
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Mas a imagem n\u00edtida vai aos poucos se distanciando, desaparecendo do campo de vis\u00e3o e some repentinamente. Surgem, outras imagens, furtivas, que tamb\u00e9m desaparecem. Aparecem outras e mais outras seguidamente, como sombras, e que tamb\u00e9m v\u00e3o desaparecendo. Nenhuma tinha nada de familiar. Luiz n\u00e3o conseguia se lembrar se j\u00e1 as tinha visto em algum lugar.<\/div>\n
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Uma casa, uma pessoa caminhando em sua dire\u00e7\u00e3o. Uma mulher parece lhe falar: – arruinaste minha vida, rapaz.<\/div>\n
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E ele, aturdido, articulando mal as palavras: – mas como?<\/div>\n
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N\u00e3o se lembrava de nada. Sua mente estava confusa. Acorda no meio da noite, suando muito. Passou as m\u00e3os pelo rosto. Olhou ao redor da cama, viu tudo em desalinho, mas ele… Bem, ele continuou desorientado.<\/div>\n<\/div>\n
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