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{"id":1159,"date":"2016-11-01T20:17:52","date_gmt":"2016-11-01T23:17:52","guid":{"rendered":"http:\/\/www.fredericocarvalho.com.br\/?p=1159"},"modified":"2016-11-01T20:37:39","modified_gmt":"2016-11-01T23:37:39","slug":"o-cruzeiro-da-vila","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.fredericocarvalho.com.br\/autores\/rujany-martins\/o-cruzeiro-da-vila\/","title":{"rendered":"O Cruzeiro da Vila"},"content":{"rendered":"

N\u00e3o pretendo aqui, fazer hist\u00f3ria. Historiadores, S\u00e3o Gon\u00e7alo os tem e teve reconhecidos nos trabalhos atuais do jornalista e pesquisador Jorge Nunes (cr\u00f4nicas Hist\u00f3ricas Gon\u00e7alenses I e II) e nos relatos dos professores Salvador da Matta e Silva e Evadir Molina. Fontes habituais de pesquisas sobre os eventos hist\u00f3ricos do munic\u00edpio s\u00e3o tamb\u00e9m os trabalhos de Emanuel de Bragan\u00e7a de Macedo Soares e os antigos escritos do Monsenhor Pizarro. Neles busco conhecer os fatos e feitos dos homens e mulheres que produziram a hist\u00f3ria da cidade onde nasci e sempre vivi. E nunca me atrevi a tentar seguir-lhes os passos, at\u00e9 porque, pesquisar nunca foi meu forte.
\nMas vendo e ouvindo, e principalmente, vivendo os \u00faltimos 70 anos do cotidiano desta cidade, pude ser testemunha \u2013 e \u00e0s vezes protagonista de epis\u00f3dios que marcaram a vida de S\u00e3o Gon\u00e7alo.
\nO que vou relatar \u00e9 um desses epis\u00f3dios.
\nConta Jorge Nunes no seu excelente \u201cCr\u00f4nicas Hist\u00f3ricas Gon\u00e7alenses I, que \u201cem 1644 ou seja, apenas 65 anos ap\u00f3s a chegada de Gon\u00e7alo Gon\u00e7alves, tal era o desenvolvimento que o referido sesmeiro deu \u00e0 \u00e1rea recebida, que o rei Dom Jo\u00e3o IV, de Portugal, determinou fosse erguida a par\u00f3quia de Gon\u00e7alo de Amarante. E que 10 de fevereiro de 1646 a capela foi elevada a freguesia por ato do prelado Maris Loureiro.
\nAssim, tr\u00eas s\u00e9culos depois, o ent\u00e3o p\u00e1roco Godofredo Barenco Coelho convocou autoridades do munic\u00edpio e todos os fi\u00e9is cat\u00f3licos para festejar condignamente o tricenten\u00e1rio da Par\u00f3quia de S\u00e3o Gon\u00e7alo. Devidamente aprovado pelo Bispo da Diocese de Niter\u00f3i, foi programado um Congresso Eucar\u00edstico Internacional para o ano de 1947 e decidiu-se erguer um monumento comemorativo. Por proposta do padre Barenco, programou-se a constru\u00e7\u00e3o do CRUZEIRO, no alto da Pedra da Coruja, na colina situada atr\u00e1s da Igreja Matriz, dominando toda a paisagem do centro da Vila de S\u00e3o Gon\u00e7alo.
\nAtrav\u00e9s de doa\u00e7\u00f5es, o com\u00e9rcio e a ind\u00fastria forneceram o material necess\u00e1rio. Afinal cimento n\u00e3o era problema na terra da F\u00e1brica Mau\u00e1. Nem areia, pedra britada e umas poucas varas de vergalh\u00f5es cedidas pela Metal\u00fargica Hime.
\nA m\u00e3o de obra, a prefeitura ofereceu. Faltava resolver como fazer chegar aquele material l\u00e1 em cima do morro \u00edngreme (e ent\u00e3o totalmente desabitado).
\nTal problema foi resolvido pela grande mestra Dona Estef\u00e2nia de Carvalho que, inspirada no exemplo das formigas contado nas f\u00e1bulas de La Fontaine, prop\u00f4s que todo aquele material fosse levado pelos alunos do Col\u00e9gio S\u00e3o Gon\u00e7alo ( que ficava ao lado da Igreja ao p\u00e9 do morro). Padre Barenco gostou da id\u00e9ia e a prefeitura mandou abrir uma trilha no morro, come\u00e7ando nos fundos da Casa Paroquial e lavando at\u00e9 a Pedra da Coruja.
\nEmpacotados em saquinhos de compras dos armaz\u00e9ns (na \u00e9poca n\u00e3o havia supermercados) areia lavada, brita e cimento viraram pequenos volumes de no m\u00e1ximo cinco quilos que qualquer garoto ou menina poderia carregar at\u00e9 o alto do morro e deposit\u00e1-los no lado da pedra onde os oper\u00e1rios construiriam o monumento.
\nE foi assim, num grande mutir\u00e3o, que a garotada convocada por dona Estef\u00e2nia e Padre Barenco subiu o morro como um verdadeiro formigueiro em marcha, levando o material para construir o CRUZEIRO, inaugurado juntamente com o Congresso Eucar\u00edstico Internacional, que aconteceu no campo do Tamoio, para comemorar o Tricenten\u00e1rio da Funda\u00e7\u00e3o da Par\u00f3quia de S\u00e3o Gon\u00e7alo de Amarante.
\nQue me perdoem os historiadores e cronistas da vida Gon\u00e7alense. Mas essa, eu n\u00e3o li em lugar nenhum, nem ouvi de ningu\u00e9m. EU ESTAVA L\u00c1.
\nCom 12 anos, eu era uma das formiguinhas…..<\/p>\n

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