O sol come\u00e7ava a descambar para o poente, quando a fam\u00edlia decidiu que era chegada a hora. L\u00e1 estavam, dentro de um sil\u00eancio respeitoso os filhos Cec\u00edlia, Edson, Regina, Eduardo, Arlene, F\u00e1tima e M\u00e1rcia e muitos amigos, entre eles os jornalistas Rujany Martins, Jota Sobrinho, Adilson Guimar\u00e3es, Dayse Alvarenga, Ant\u00f4nio Figueiredo e uma equipe do jornal O S\u00e3o Gon\u00e7alo, a jornalista Thuany Dossares e o fotojornalista Luiz Nicolella, que fizeram uma bela cobertura jornal\u00edstica.<\/div>\n
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Cezar foi um bravo, tanto quando o pai, Belarmino, mas sobretudo um homem cordial. No aplaz\u00edvel recanto transcendental, Rujany, Jota Sobrinho e Adilson fizeram relembran\u00e7as. Destacaram o passado, mas mostraram que esse passado nunca estreve t\u00e3o longe, porque Cezar Mattos sempre esteve perto de n\u00f3s. Eu, por exemplo, um estrangeiro, nordestino de boa cepa, por\u00e9m, brincava com Cezar quando o visitava na reda\u00e7\u00e3o ou na oficina do jornal O S\u00e3o Gon\u00e7alo: – meu amigo, permita-me dizer, isso aqui precisa melhorar.<\/div>\n
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Cezar respondia, Pereirinha, voc\u00ea j\u00e1 viu alguma reda\u00e7\u00e3o organizada, alguma oficina sem graxa e papel espalhado pelo ch\u00e3o?<\/div>\n
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E ele tinha raz\u00e3o, porque oficina de jornal \u00e9 isso mesmo, uma bagun\u00e7a. A reda\u00e7\u00e3o nos dias de hoje anda mais arrumada, mas tem pouco calor humano. Ent\u00e3o, Ave Cezar!, teus amigos o sa\u00fadam!<\/div>\n
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*Pereirinha \u00e9 secret\u00e1rio da Uni\u00e3o dos Jornalistas e Comunicadores de S\u00e3o Gon\u00e7alo (UNIJOR), editor do jornal Metr\u00f4 Car e colunista dos jornais Monitor Mercantil (Rio) e Jornal de Hoje (Nova Igua\u00e7u).<\/div>\n