Estamos vivendo uma contenda política relevante. A disputa de poder é colossal, principalmente ao meio de uma mudança tão drástica de paradigmas. Drástica até para quem escalou o poder e não imaginava tanta reação.
Acharia tudo normal se o objetivo fosse maior. Se fosse o de melhorar a vida das pessoas paulatinamente. Não para tomar riquezas, mas para distribuí-las de forma mais justa, sem falácias ou ideologias impraticáveis.
“Com o suor do teu rosto comerás o teu pão, até que voltes ao solo, pois da terra foste formado; porque tu és pó e ao pó da terra retornarás!” (Gênesis 3,19)
De ideologias, estamos cheios. De ação, estamos miseráveis. E vemos isso dioturnamente quando obras são anunciadas e o dinheiro some e as pessoas ficam à mingua.
O que nos falta é ética, sobretudo. Faltam preceitos de moralidade. E sem eles, não existe ideia de sociedade. Só existe o indivíduo.
Quando o conselho dos anciões (senado) perde a dignidade forjando uma votação, que exemplo se espera para toda uma nação? O que dizer aos nossos jovens? O que esperar dos oitenta e um eleitos?
Enquanto não pensarmos na justiça social, não teremos povo feliz. Manteremos nossa vida de gado. E é isso que sustenta o coronelismo, por exemplo.
A população humilde não anseia por ser rica. Ela anseia por viver com dignidade. E dar às pessoas condição de serem dignas é até simples. Via de regra custa pouco porque os recursos naturais, via de regra, não estão distantes.
A água, por exemplo, está no subsolo do nordeste. Justamente onde o sol escaldante pode gerar energia elétrica para bombas simples, que regarão o solo árido na superfície, mas fértil quando tratado.
Voltando à questão ética, precisamos considerar que é um conceito desgastado porque cada um puxa para seu viés. Quando, em verdade, deveríamos usá-la para o bem comum, resolvendo conflitos e buscando alternativas ao que existe por aí.
A mudança de paradigmas é sempre traumática, principalmente porque mexe com a alternância do poder. E isso é insuportável para alguns, principalmente por não terem sido acostumados à ética.
Sempre há mais de um caminho. Escolha o melhor.
Governos não precisam fazer mirabolâncias. Precisam traçar rumos para que o povo progrida. Já as oposições devem contestar o que acreditam ser errado e chamar a atenção do governo para o que precisa ser mudado. Não pode se ater a combate sistêmico e ideológico pura e simplesmente. As discussões devem ter substância. Não pode ser projeto de poder. Tem que ser projeto de crescimento… e crescimento do povo!
Todos nós precisamos pensar e agir com critério ético. Professores, políticos, empresários, trabalhadores, estudantes, pouco importa: sem ética não existe futuro!
Comece aos poucos poupando os copos descartáveis, jogando lixo na lixeira, não colando nas avaliações, devolvendo o troco a mais, ajudando a lavar uma louça, falando sempre a verdade, poupando água e energia elétrica que podem ser necessários a outros…
Já seria um começo.
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Durante a reunião que discutiu políticas sobre álcool e drogas em São Gonçalo, através do projeto Redes, foi bastante produtiva no sentido de adotar ações que possam, de fato, melhorar as vidas dos dependentes químicos e de suas famílias. A iniciativa foi encabeçada pela Secretaria de Saúde de São Gonçalo, através da Subsecretaria Municipal de Políticas sobre Álcool e Drogas, com temas sobre capacitação, oficina de planejamento e apresentação dos Parâmetros do Projeto Redes, programa comunitário que tem como proposta fazer a reinserção social de pessoas que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas no bairro Neves. O evento foi realizado no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SG), no Zé Garoto.
“Essa discussão é muito importante e nos permite criar outros espaços sobre esse problema, tão frequente na vida de muitas famílias. A dependência química é uma questão de saúde pública e deve ser tratada como tal”, ressalta o secretário de Saúde, Dimas Gadelha.
A programação contou com palestras sobre “Política Nacional de Drogas e o desafio de Reinserção Social dos usuários”, “Projeto de Reinserção Social em Neves”, “Planejamento das ações futuras com divisão de subgrupos por eixos estratégicos do projeto”, roda de conversa e plenária com apresentação dos planos de ações.
Segundo a presidente do Conselho Municipal de Políticas sobre Álcool e Drogas, Elen Viviane, “é muito importante essa ligação entre os governos estadual, federal e municipal para encontrarmos soluções para este problema, que vem crescendo em nossa cidade”, disse Elen.
Na mesa de debate estiveram presentes Carlos Alberto dos Santos, diretor e presidente do Conselho Municipal Anti-Drogas, Helena Rodrigues, representante do Ministério da Justiça, do articulador inter-setorial Alexandre Trino, Luciano Gomes, subsecretário municipal de Políticas sobre Álcool e Drogas, Dimas Gadelha, secretário de Saúde, Mariângela Valviesse, da Secretaria de Desenvolvimento Social (SMDS), Cosme Oliveira, subsecretário e chefe de gabinete da SMDS, e Dora Rodrigues, subsecretária municipal de Atenção Básica.
O projeto Redes é uma parceria entre as equipes da Subsecretaria Municipal de Políticas sobre Álcool e Drogas, Centro Pop, Caps Ad, Estratégia de Saúde da Família (ESF), Consultório na Rua, Guarda Municipal, Associação de Moradores do Bairro de Neves e Instituto de Tecnologia e Ciência.
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