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Comportamento – Professor Frederico Carvalho https://www.fredericocarvalho.com.br Seriedade e Respeito a São Gonçalo Mon, 12 Mar 2018 00:33:35 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.2.5 https://www.fredericocarvalho.com.br/wp-content/uploads/2020/09/cropped-favicon-32x32.png Comportamento – Professor Frederico Carvalho https://www.fredericocarvalho.com.br 32 32 Tudo muito sem graça https://www.fredericocarvalho.com.br/autores/frederico-carvalho/tudo-muito-sem-graca/ https://www.fredericocarvalho.com.br/autores/frederico-carvalho/tudo-muito-sem-graca/#comments Mon, 12 Mar 2018 00:33:10 +0000 https://www.fredericocarvalho.com.br/?p=1733 Continue a ler »Tudo muito sem graça]]>

– Frederico Carvalho – 

De dois em dois anos, coincidindo com a Copa do Mundo ou com as Olimpíadas, quem sabe, até de propósito, acontecem as eleições no Brasil. E as campanhas são mais interessantes que as “janelas partidárias”. Aliados se tornam opositores ferrenhos, amigos jamais se conheceram, opositores viram amigos de infância e a confusão está mais do que formada. Bem, ao menos para o povo, que não entende nada. Para os políticos não. É tudo jogada bem arquitetada para iludir os eleitores, na maioria das vezes, desinteressados pelo pleito.

Política perdeu muito do sentido de “arte de conciliar” para se tornar a “arte de enganar”.  E enganar alguns pode não ser algo tão vantajoso como enganar muitos. E para isso exige-se muita estratégia, infraestrutura e muito discurso, sempre pendendo para as necessidades jamais satisfeitas do povo.

Não é à toa que saúde, transporte, educação, emprego e segurança estão em primeiro lugar no rol dos assuntos mais elencados. Principalmente porque sempre foram esses os itens que faltaram em todos os governos. Coisas nunca resolvidas.

O Café Social foi mais uma forma de iludir a população.

Assunto da moda está sendo a “corrupção” ou o seu inverso, “a honestidade”. Os que ainda não foram julgados são “ficha limpa”. Os que já foram, são pobres injustiçados e recorrem, recorrem, recorrem e continuam recorrendo contra os dispositivos “legais” que eles próprios aprovaram enquanto não acreditavam ser pegos.

 

O discurso das Barcas para São Gonçalo já tomou forma. A gente se ilude porque quer!

O Metrô é um desafio à matemática: não possui e, pelo jeito, jamais possuirá a Linha 3.

Até o BRT, que é um prêmio de consolação de mau gosto, “Cavalo de Tróia” de interesse dos empresários do setor, está silencioso, talvez esperando a velha perplexidade do eleitor após os resultados.

E ainda dizem que querem “regulamentar” os aplicativos de transporte da cidade, como se isso não fosse para onerar mais o povo em nome de mais arrecadação negociada para rechear os bolsos de alguém – ou de certos “alguéns”!!!

Votaremos para presidente, senador, deputado federal e deputado estadual. Pleito sem nomes confiáveis, sem confiança nas urnas, sem confiança nos políticos, tampouco no judiciário.

O Metrô é um desafio à matemática: não possui e, pelo jeito, jamais possuirá a Linha 3.

E o gonçalense vai assistir a todo um elenco de políticos de fora pedindo voto aqui e votará neles pela fama, pela falta de informação, pela falta de participação na vida local… Afinal, São Gonçalo, apesar dos contrários, ainda é uma cidade dormitório. Conhece os políticos de Niterói e da capital, mas nada conhece ou não valoriza os seus. Mete pau nos governos, mas os elege. E de quebra acredita nas mesmas promessas de sempre. Políticos crescendo, São Gonçalo decaindo.

E segue o trem. Frágeis locomotivas, mesmos vagões enferrujados e fora dos trilhos. “Café com pão!”, “Piuíííí”, “Café com pão!”, “Café com pão!”

 

Melhor parar! A onomatopeia me lembrou do Café Social do governo passado. Muito sem graça.

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Reflexões https://www.fredericocarvalho.com.br/autores/frederico-carvalho/reflexoes/ https://www.fredericocarvalho.com.br/autores/frederico-carvalho/reflexoes/#respond Mon, 19 Jun 2017 03:33:14 +0000 https://www.fredericocarvalho.com.br/?p=1628
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Escola do meu tempo https://www.fredericocarvalho.com.br/autores/frederico-carvalho/escola-do-meu-tempo/ https://www.fredericocarvalho.com.br/autores/frederico-carvalho/escola-do-meu-tempo/#respond Sun, 23 Apr 2017 17:08:52 +0000 https://www.fredericocarvalho.com.br/?p=1590 Continue a ler »Escola do meu tempo]]>

 

No meu tempo de jovem, muitos colegas meus passavam a estudar à noite porque precisavam trabalhar para ajudar em casa. Isso foi antes do Estatuto da Criança e do Adolescente em que o jovem podia ser aprendiz em um pequeno negócio, estabelecer-se ali, melhorar à medida que estudava também, ou nem melhorar porque as leis trabalhistas não abrangiam seriamente a todos. O fato é que as pessoas que não se estabilizassem em um determinado emprego, buscavam chance de melhorar no estudo para galgarem novas oportunidades, normalmente em direito, contabilidade, administração de empresas… Os mais audazes ou os que possuíam um pé-de-meia, iam para medicina, engenharia e odontologia.

Não havia vagas para todos. Muitas vezes havia provas de seleção para que os melhores estudantes entrassem nas melhores colocações e não era raro, numa mesma série haver turmas dos mais dotados e turmas dos menos dotados.

Escola particular nunca foi barata. Escola Oficial era gratuita e quase sempre muito boa, apesar de escassa. Professores eram respeitados e se faziam respeitar. Alguns se faziam até temer. Fruto de uma época em que o mais velho era exemplo para o mais jovem. A disciplina era mais rígida: forma, hino nacional, hasteamento de bandeira, cobrir, firme, uniforme impecável, limpo e bem passado.  As provas eram mensais, de março a novembro. A prova final era em dezembro. Quem passasse, ótimo. Quem perdesse ia para a segunda época, que era uma prova no mês de fevereiro. Não havia estudos de recuperação. Quem não quisesse perder o ano, metia a cara – como se dizia na época – nos estudos. Interpretação de texto, equações, geografia política e física do Brasil e do mundo, estudos de ciências, história dos egípcios, dos gregos, mesopotâmios…

Não havendo internet, os livros eram fundamentais. Eram poucos, caros e passavam de um irmão para o outro, e até mesmo, de pai para filho. Abastadas eram as escolas que possuíam enciclopédias em suas bibliotecas, mas sempre havia uma biblioteca, por mais humilde que fosse. Dever de casa era muito e bem cobrado na aula seguinte.

Nem todos os professores tinham formação superior. Eram leigos de notório saber e respeitados por onde quer que fossem. Os alunos beijavam as mãos de suas antigas mestras como se fossem elas a segunda mãe. Eram visitadas pelos ex-alunos, mesmo quando envelheciam. Não era veneração pura. Era gratidão!

Via de regra, as salas de aula eram toscas. Carteiras de um ou dois lugares, mesa do professor, uma bandeira do Brasil, um quadro negro ou verde. Os alérgicos a giz sentavam atrás. Os míopes, na frente. Os bagunceiros, isolados. A ventilação era natural, se passasse vento pelas janelas. Não havia ventilador ou reclamação de calor absurdo. As luzes eram incandescentes e, quando o mundo começou a mudar, assumiram as fluorescentes.

Quem perdia o ano era chamado de repetente. Nada de dependência de duas ou três matérias. Era passar ou passar. Ninguém queria ser repetente e ninguém deixava de ir às aulas sem um motivo realmente importante. Ser repetente era considerado vergonha.

Educação Física nem sempre era esporte. Havia exercícios, corridas, saltos, calistenia… Ninguém saía da aula sem um bom banho. Era impensável!

A média para passar era 5 (cinco). Mas isso era nota de mau aluno. Bom aluno não tirava menos de 7,5 (sete e meio). Aliás, todo mundo queria ser o melhor aluno da classe. Não tinha esse negócio de CDF ou de Nerd sendo ridicularizados pelos que não estudavam. Bom aluno era exemplo. E como tal era destacado e imitado pelos demais.

Estamos em 2017.

Salas de aula mais confortáveis, computadores, internet, ar condicionado, professores graduados e pós-graduados, vagas nas escolas públicas, recuperação, dependência, três avaliações por bimestre, menores de 18 anos não trabalham, não fazem tarefas de casa ou de aula, professores são responsáveis pelo não aprendizado de quem não se esforça, faltas às aulas e às provas, além de direitos garantidos pelo ECA.

E eu me perguntando se realmente evoluímos.

 

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A todos os Professores https://www.fredericocarvalho.com.br/autores/frederico-carvalho/a-todos-os-professores/ https://www.fredericocarvalho.com.br/autores/frederico-carvalho/a-todos-os-professores/#comments Thu, 02 Mar 2017 15:43:40 +0000 https://www.fredericocarvalho.com.br/?p=1516 Continue a ler »A todos os Professores]]>

 

Minha vocação de comunicador não é menor do que outra que me acompanha há muito mais tempo, que é a de educador. Aliás, educador seria algo mais abrangente. Afinal, se na TV Ponto de Vista temos o mote de “Comunicar educando, educar comunicando” foi pensando nas minhas duas grandes vocações.

Comecei minha vida como professor. Sempre fui professor dentro e fora da sala de aula. Já fiz de tudo numa escola, desde limpar o chão da sala até dirigi-la. E isso tem muito, muito tempo.

Estou convencido de que quem ensina é a escola. É nela que aprendemos a formalizar os códigos de linguagem, as operações fundamentais da matemática… Há sábios que dizem que uma pessoa bem alfabetizada e com domínio das quatro operações básicas da aritmética está pronta para aprender tudo o mais. Todo o resto é aperfeiçoamento. Sem radicalismos, eu apoio bastante tal teoria.

Uma pessoa bem alfabetizada não sabe apenas silabar. Ao contrário, consegue interpretar claramente o sentido do que decodifica, dando vida ao código decifrado, que deve ser trabalhado incessantemente, dia após dia, aula após aula, dando base a outros saberes como o da história, da geografia, das ciências como um todo, sempre num crescendo.

Eu diria até, sendo um pouco romântico, que a alfabetização começa no primeiro ano e se estende por toda a vida acadêmica.

E quando se entende a linguagem, também a matemática deixa de ter senso apenas na decodificação de símbolos, mas passa a ser palpável antes de abstrata. Afinal, muito do que se aprende é a observação da prática, que se transforma em experiências que formulam teorias e criam enraizamentos mentais em nossas mentes.

Se o aluno não entende um enunciado de questão de prova ou de exercício, muito provavelmente lhe faltou a verdadeira alfabetização. Não lhe foi possível, com suas inteligências “lógico-matemática” e “psicolinguística”, atingir o que propunha a indagação. Muito provavelmente, a alfabetização foi iniciada, mas não houve continuidade.

Quem não compreende não aprende. Quem não aprende corre o risco de se desinteressar. Quem se desinteressa não tem prazer em estudar. O ciclo é vicioso!

Mas o professor não faz nada para melhorar isso? Sim, mas dentro do que pode.

Aqueles que trabalham com o início do Ensino Fundamental são menos impregnados por profundidades teóricas e mais estimulados a aplica-las, na prática. A mesma professora que ensina história está ciente das dificuldades de língua portuguesa de seus alunos e estabelece pronto paralelo entre o assunto estudado e a melhor forma de captação.

Já os professores especialistas nas diversas áreas do conhecimento aprendem muito sobre as teorias de Perrenoud, Vygotsky, Piaget, Paulo Freire, Montessori, etc., mas esbarram em pouquíssima prática de ensino e quase sempre a sala de aula real é o seu primeiro laboratório. Somando-se a isso, pouco se relacionam com as professoras das primeiras letras, que nem sempre cursaram uma faculdade, mas que durante anos ajudaram a lapidar aquele ser que ora chega as suas mãos. E tal falta de relacionamento não se resume a qualquer preconceito, mas também a recreios em horários diferentes ou trabalhos em contraturnos. Não é fácil!

O desafio está na integração. Talvez não a pessoal, mas a profissional.

Via de regra possuímos um conselho de classe por bimestre, que atende à Lei. Mas não atende às necessidades mais prementes da escola. Mesmo que discutindo sobre cada aluno, o Conselho se baseia no concreto das notas, que se baseia no concreto das provas, que se baseia no subjetivo do aprendizado.

Uma professora sozinha consegue ser mais eficaz do que vários ao mesmo tempo?

Se nós, professores, não conseguimos deixar claro sobre a importância do trabalho de equipe para nossos alunos é porque esta ideia ainda está longe de ser nossa prática habitual. O que nos falta é “aquela cumplicidade” da troca de saberes, que temos de sobra para oferecer, mas que nem sempre aceitamos receber. Mas não é uma questão apenas de dar e receber… A questão é compartilhar.

Num mundo turbulento, de educação balouçante, nenhum educador conseguirá nada sem cooperação. Se tem solução eu não sei. Afinal, estruturas cerebrais e conhecimentos se adaptam a cada momento. Mas podemos dar o primeiro passo, todos nos ajudando a partir de temas transversais vibrantes e atuais. Nem uma “escola sem partido”, nem uma “escola com partido”. Apenas uma escola educativa e unida em prol da nossa própria geração. Afinal, se fizermos nosso trabalho sentindo o melhor de nossa vocação, somos nós os beneficiados. Seremos ainda mais felizes. E estimularemos nossos jovens com o nosso exemplo, mesmo que a mídia jamais colabore.

 

Nota do autor:

                Este texto vem de um sincero sentimento de estímulo a todos os meus colegas professores de ontem, de hoje e do futuro. Eu creio no magistério!

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Voz, grafite, tinta e toque https://www.fredericocarvalho.com.br/autores/frederico-carvalho/voz-grafite-tinta-e-toque/ https://www.fredericocarvalho.com.br/autores/frederico-carvalho/voz-grafite-tinta-e-toque/#respond Thu, 02 Mar 2017 00:38:35 +0000 https://www.fredericocarvalho.com.br/?p=1509 Continue a ler »Voz, grafite, tinta e toque]]>

 

Ah, o celular…

Quantos mistérios insondáveis se encontram nessa caixinha que passa pelo tempo, ora crescendo, ora reduzindo dimensões. Ora engordando, ora ficando fininho… Um aparelho completo! Ou não é?

Em verdade, sozinho, um celular nada mais é do que uma caixinha que faz um número limitado de coisas. Pode fotografar, filmar, apresentar um joguinho ou coisa do tipo. Mas para por aí.

Na prática, o celular é um pequeno portal por onde vemos o mundo, que nada seria sem antenas próximas, estações, satélites e outras invenções bem mais sofisticadas. São as grandes redes que fazem todo o trabalho de “facilitar” a nossa vida. E muitas vezes facilitam mesmo. Mas nem tudo é tão maravilhoso assim.

Tenho amigos que, em fotos de grupos, que aparecem de cabeça baixa, sem largar o celular. Eu mesmo vivo muito conectado. Porém, muito mais recebendo do que enviando informações. Parece estranho, mas pertenço a grupos de WhatsApp, alguns que eu criei e administro, que leio e não comento. Até porque eu acredito que não tenha necessidade e nem obrigação de comentar tudo. Pessoalmente não gosto muito da minha exposição individual. Mas, pela natureza de minhas profissões, sou impelido a mostrar as atividades em que me envolvo. Além disso gosto de jogar: toda noite, antes das minhas orações, jogo uma partida de “paciência”, de “sudoku” ou de “free cell”. Nada impactante para quem virou muitas noites jogando buraco na casa de amigos e de parentes.

No seu livro “A Estrada do Futuro”, Bill Gates nos alertava para coisas que já vislumbramos hoje como a interação e a participação conjunta em documentos, livros e outros. Mencionava contratos e operações bancárias. Focalizava o e-commerce como podia enxerga-lo.  Mas projetou um grande progresso para a educação que pouco podemos palpar hoje em dia. Mas por quê?

O mercado eletrônico para crianças e jovens está voltado para o entretenimento. Quase cem por cento dele. Divertimento, música, fotos, vídeos, amigos… tudo ao alcance das mãos – ou dos polegares, como queiram. Nada disso é difícil para uma criança aprender e “ir evoluindo” aos poucos.

Só que a maioria dos professores nasceu antes disso tudo. Alguns veem computador e celular com distância, a ponto de não mexer num aparato desses, com medo de estragar. E se são pacientes com os alunos a ponto de ensinar-lhes as disciplinas com vagar e atenção, se precisam aprender algo sobre informática, pegam “pela proa” um indivíduo que já sabe tudo, arranca-lhe o celular das mãos, faz o que o professor queria e não o deixa aprender a fazer. Pior: diz que já tinha explicado antes. Aí complica!

Por outro lado a informática entrou nas escolas pela porta certa: a de ensinar o uso de certos programas úteis. Só que ficou nisso. Os programas já evoluíram e os ambientes de informática não. Mesmo porque as mantenedoras já não veem muito sentido em terem “laboratórios” para os alunos verem seus e-mails, seu facebook e ficarem jogando. Um absurdo também.

Mas venhamos e convenhamos: quem cria jogos é porque tem ideia de jogar, de ter seu jogo muito difundido, de ganhar fama e dinheiro com o que faz. E quem faz programas educativos? Normalmente são universidades ou editoras, cujos professores possuem uma ideia concebida para o papel. Cabe aos técnicos transformarem o que foi feito em papel em algo intangível. Algo que vai ficar parecido com… papel, é claro! A lousa digital é mais realística.

Conheço professores-artistas que fazem aulas maravilhosas com tangram e com palavras cruzadas. Conheço professores entusiastas que conseguem levar seus alunos a viagens por meio das indicações literárias. Conheço professores incríveis que estimulam “mens sana in corpore sano”, por meio da iniciação esportiva e oxigenadora ou da arte criativa, que projeta a mente em diversas mídias.

Infelizmente, indústria e comércio são mais rápidos do que educação. Quem possui celular quer usar, mas o produto não tem classificação de faixa etária nem vem com o aviso “Use com moderação”. Tanto que no Brasil se multa pesadamente quem usa celular no trânsito. Não é muito diferente com nossos jovens e crianças. Há um longo caminho educativo pela frente. Talvez quando nossos wi-fi forem mais seletivos ou as redes melhor controladas…

O professor brasileiro é antes de tudo um forte! Mesmo sem ter sido preparado para tanta evolução ladeira a baixo, vai se adaptando e criando meios de superar sua própria dificuldade. E assim como é evolutivo deixar de só escrever a lápis para escrever a tinta, também é da evolução o uso do celular com o passar do tempo.

Se Bill Gates teve que esperar até ver algumas de suas previsões concretizadas, por que nós não teríamos?

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Quixotes https://www.fredericocarvalho.com.br/autores/frederico-carvalho/quixotes/ https://www.fredericocarvalho.com.br/autores/frederico-carvalho/quixotes/#respond Thu, 10 Nov 2016 03:39:01 +0000 https://www.fredericocarvalho.com.br/?p=1232 Continue a ler »Quixotes]]> O Governo Estadual também sabe ser bonzinho. A prova é que milhares de alunos que deveriam concluir o Ensino Médio apenas em 2017 por conta da greve dos professores, poderão receber seus certificados de conclusão, inclusive sem cumprir os “obrigatórios” 200 dias letivos, bastando para isso passarem no ENEM ou em qualquer vestibular ou concurso. Os que não passarem ou não prestarem qualquer dessas avaliações, estudarão até 2017, ainda correndo risco de recuperação e de progressão parcial, a nossa famosa “dependência”. Interessante é que ninguém protestou porque não terá Artes ou Filosofia ou História ou qualquer outra disciplina para complementar seu currículo. Nem Educação Física, que a turma abomina, com honrosas exceções.

A moçada que hoje ocupa escolas assume o discurso de que é para melhorar o Ensino Médio e a qualidade do ensino. Mas como ensinar se o aluno não larga o celular em sala de aula, não para de conversar, chega à hora que quer, filma a aula do professor, não aceita ser corrigido, falta sempre o máximo possível, agride professores e colegas, não apresenta trabalho e tarefas de casa, falta no dia de prova, sempre põe a culpa na professora e ainda exige os direitos que o Estatuto da Criança e do Adolescente “lhe dá”, mesmo que não os tenha?

O IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – nunca teve bom resultado, em termos de Brasil, mas ninguém ocupava escola e nem ocupa hoje porque ficamos bem abaixo da meta. O Enem era uma necessidade e em todos os anos a prova passou por fraude, fraude da fraude e fraude da fraude da fraude. Reclamou-se, disseram que se investigou e o Enem continuou bem visto pelos estudantes. Só que hoje, é tido como uma forma de fazer com que o estudante rico chegue à universidade pública, em detrimento do pobre. Deve ter se transformado de 2015 para cá. Talvez isso justifique não desocuparem as escolas que deveriam ter o dito exame. Quem sabe?

Vejo como notável a ocupação das Escolas, quando o poder é exercido nas Secretarias de Educação e nos Palácios dos Governos. Onde estão os protestos contra a falta de merenda e de condições de estudo nas Escolas Municipais? Quantas Escolas Estaduais, em São Gonçalo, serão desativadas em 2017 para Pezão não gastar?

A Escola é do Povo e não de quem a ocupa.

Enquanto isso o jovem ocupa escola, não estuda, não se esforça, está sempre cansado, muita matéria, não tem oportunidades e só descobriu o rombo na sua educação agora…

Ainda há tempo para consertar, desde que se proteste de forma correta. Sabe por quê? Porque há algum tempo atrás, não havia tantas escolas, não eram próximas, fazíamos provas para conseguir ocupar uma vaga, trabalhávamos para nos manter na escola, pagávamos nossas próprias passagens ou íamos andando mesmo e nossa merenda era pão-com-qualquer-coisa que a gente levava de casa, quando podia. Comprávamos os livros e os uniformes e achávamos que estudar era um grande privilégio. Bem diferente de hoje…

A Escola é do Povo e não de quem a ocupa. Cada um tem direito de utilizá-la no horário reservado para o seu desenvolvimento pedagógico e acadêmico. Fora desse horário, há outro alguém que também está matriculado para usar o mesmo espaço e está impedido por quem diz lutar pela educação sem se importar em atrapalhar o outro que quer exercer seu direito.

Para completar, como podemos avaliar se as medidas do governo foram um retrocesso se ainda nem as conhecemos direito?

Só esqueceram de contar que quanto menos se usa a sala de aula com coerência, pior será o uso das urnas no futuro.

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Dia de Finados – visão Espírita https://www.fredericocarvalho.com.br/autores/frederico-carvalho/dia-de-finados-visao-espirita/ https://www.fredericocarvalho.com.br/autores/frederico-carvalho/dia-de-finados-visao-espirita/#respond Tue, 01 Nov 2016 13:06:17 +0000 https://www.fredericocarvalho.com.br/?p=1156 No programa A CAMINHO DA LUZ de 31 de outubro de 2016, Carlos Alberto Suárez e Elson Antunes explicaram sobre a visão espírita do Dia dos Mortos.

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A Cultura e Aspectos Sociais https://www.fredericocarvalho.com.br/autores/j-sobrinho/a-cultura-e-aspectos-sociais/ https://www.fredericocarvalho.com.br/autores/j-sobrinho/a-cultura-e-aspectos-sociais/#respond Thu, 13 Oct 2016 16:05:12 +0000 https://www.fredericocarvalho.com.br/?p=1105 Continue a ler »A Cultura e Aspectos Sociais]]>    Ao longo da sua existência o ser humano se viu obrigado ao convívio social, o que não deixa de ser normal e natural. Sabe-se que, de acordo com a sociologia, existe o aspecto do convívio em várias direções, tanto no que diz respeito ao individual e em grupo.

   Precisamos entender que a linguagem; o modo de se vestir e alguns outros modos inerentes ao ser humano são características próprias e marcantes; são determinadas pela cultura que tem, por sua vez, a busca da cooperação e a comunicação entre aqueles que dela fazem parte.

      A cultura possui objetos e símbolos que são partes do próprio contexto social.  Sem esquecer as idéias e normas que regulam o comportamento e a forma de religiosidade de cada ser humano. Quanto às normas, elas  representam o conjunto de regras formadas, levando-se em conta os valores direcionados à própria cultura. É claro que, neste caso, não se deve esquecer as suas ligações.

         Cada país tem a sua cultura específica; os valores apresentam variações em diversos sentidos e aspectos. Até porque não é difícil de observação, desde que se atente no aprofundamento, através de estudos.  No Japão, por exemplo, a educação é levada tão a sério que, caso aconteça alguma falha em exames escolares, o fato se constitui numa grande vergonha para a família do estudante.

           Estudar e ter bom desempenho acadêmico é de fundamental importância para um jovem japonês. A seriedade é tão grande que há os que acabam cometendo suicídio, quando não logram êxito no desempenho escolar. Aqui, no Brasil, isto pode ser considerado uma grande loucura.

             Dentro de uma mesma sociedade podem acontecer divergências culturais, baseadas em crenças religiosas, científicas e várias outras. O que serve de tema para um outro comentário.

   

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A importância da Família https://www.fredericocarvalho.com.br/autores/j-sobrinho/a-importancia-da-familia/ https://www.fredericocarvalho.com.br/autores/j-sobrinho/a-importancia-da-familia/#comments Tue, 11 Oct 2016 13:16:51 +0000 https://www.fredericocarvalho.com.br/?p=1098 Continue a ler »A importância da Família]]>     Com o passar dos anos a família tem sofrido grande processo de transformação. Contribuindo para isso fatores econômicos sociais e culturais . Alguns tipos de conflitos impulsionam para que transformações no seio familiar se torne coisa corriqueira.

     Ninguém deve desconhecer que a família nos dias atuais é inovadora, igualitária e democrática e ao longo dos anos tem sofrido processo constante de transformações em sua evolução, dando ensejo a uma série de variadas formas e existência.

       A resistência da família patriarcal é fato nos dias atuais, apesar de estar perdendo forças. Existem também outros tipos ou modelos de família, caracterizados pela igualdade, afetividade e ausência de rígida hierarquia.

         Não é de hoje que tensas relações familiares precisavam e precisam de certos recursos visando resolver conflitos, via esfera judicial. Sabendo-se que a mediação proporciona mudança de paradigma, é importante que cada elemento saiba qual o caminho a seguir, pois o incentivo à cultura do diálogo, contribui para o esquecimento do litígio e faz direcionar  para o fator cooperativo, causando satisfação aos envolvidos no contexto.

          Quanto à relação familiar, ainda há muito a ser discutido e analisado. De qualquer forma, esperamos que sua utilização seja bem difundida dentro da sociedade, devendo contribuir para a busca de uma cultura de paz, tranqüilidade e diálogo deixando de lado o litígio que não contribui  absolutamente em nada na busca do entendimento ou da compreensão.

             Relações familiares primam pelas diferenças, quanto mais permeáveis e definidas as fronteiras, os relacionamentos acontecem naturalmente, de forma pacífica e coerente. Família é confiança, carinho, solidariedade, compreensão e amor, esquecendo falhas e limites pessoais.

              É remar contra a maré, é ser solidário na tristeza, na alegria e na dor; é começar em casa e se manifestar nos diferentes campos de atuação. E nunca é demais lembrar que,preservar a família é viver em constante comunhão com Deus.

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Caprichando no rumo da vida https://www.fredericocarvalho.com.br/autores/frederico-carvalho/caprichando-no-rumo-da-vida/ https://www.fredericocarvalho.com.br/autores/frederico-carvalho/caprichando-no-rumo-da-vida/#respond Sun, 11 Sep 2016 00:24:14 +0000 https://www.fredericocarvalho.com.br/?p=1008 Continue a ler »Caprichando no rumo da vida]]> Quando fiz curso de arrais, há muitos e muitos anos atrás, meu pai, que era mestre e conhecia tudo de barco, dizia: “Fred – era assim que me chamava – você faz um trabalho muito melhor guinando dois graus a bombordo cinco minutos antes do que trinta e cinco graus em cima da hora.” E quando me era possível navegar à noite, pensava naquilo, com meus botões. Não bastava atingir a meta. Era importante saber como atingir aquela meta da forma mais perfeita possível. Onde perfeita significava o melhor que se pudesse fazer dentro das condições que estavam à mão. (Lembra o que disse o Cortella?). Objetivo, rumo, segurança, maré, velocidade e sentido do vento, discernimento e velocidade da embarcação, todos andam juntos.

O “Capricho”, insistentemente lembrado por Cortella, é o mesmo que cada um dá a sua vida. O que se pode fazer de melhor, enquanto não se pode melhorar ainda mais. É meio que “sede perfeitos como perfeito é o vosso Pai que está nos céus (Mt. 5:48)”.

Fazer o melhor é o que de melhor podemos fazer. Não que tenhamos a utopia de sermos perfeitos, mas de nos aperfeiçoarmos.

Seguir em frente pisando em tudo e em todos, não olhar as pessoas ao nosso redor, não se importar com os sentimentos das pessoas, não corrigir um filho ou um irmão quando perceber que está em equívoco, não utilizar de urbanidade ao lidar com o vizinho é o mesmo que conduzir a sua embarcação irresponsavelmente, olhando apenas para o objetivo, sem se preocupar com as outras embarcações e banhistas mais próximos. A bússola (magnetismo) ou uma estrela são sinais que nos dão base para navegar, assim como as Leis Universais são o esteio de nossa caminhada pela vida.

Quando estiver no seu recolhimento noturno, faça uma avaliação do rumo trilhado e das ações empreendidas. Calcule melhor o desenrolar da viagem e siga em paz.

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